O Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA, em continuidade ao avanço do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa – PNEFA, decidiu por suspender a vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo, após a etapa de novembro de 2023.

          Em novembro de 2022 o Ministério já havia suspendido a vacinação nos estados de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, além do Distrito Federal. Unidades federativas estas que não mais vacinam contra febre aftosa ladeando com Acre, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Roraima, além de partes do Amazonas e Mato Grosso.

          Segundo o MAPA a execução do Plano Estratégico do PNEFA é realizado com o apoio de diversas entidades representativas dos setores público e privado em todas as Unidades da Federação e, está fundamentado na avaliação contínua de indicadores que são monitorados regularmente em âmbito estadual e nacional.

          O Plano Estratégico é baseado em quatro componentes: ampliação das capacidades dos serviços veterinários; fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal; interação com as partes interessadas no programa de prevenção da febre aftosa e, realização da transição de zona livre com vacinação para zona livre sem vacinação em todo o país. Estes componentes estão divididos em 102 ações que devem ser executadas tanto a nível nacional quanto a nível estadual.

          Será mais um grande passo na retirada da vacinação, já que o estado de São Paulo tem um rebanho de 11.157.104 bovinos e bubalinos, segundo dados da campanha de vacinação de novembro de 2022, sendo o segundo estado em volume de animais que ainda praticam a vacinação contra febre aftosa, ficando atrás apenas da Bahia com 12,5 milhões de cabeças.

          Ainda segundo o Ministério, para subsidiar a decisão quanto à eventual suspensão da vacinação contra febre aftosa nos estados da Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Roraima, será feita uma reavaliação das condições do programa nestes estados em novembro de 2023, podendo a suspensão ocorrer já em maio de 2024.